Dia Internacional da Mulher
Lutar por igualdade de gênero, de direito ao voto e de ser eleita. Lutar por respeito, por valorização, pelo livre-arbítrio e para assumir posições de poder. Lutar contra a violência, o preconceito e a discriminação.
A força representativa das mulheres vem sendo cada vez mais discutida, com avanços no Brasil e no mundo, porém ainda muito distante do justo.
Mesmo diante das cotas eleitorais (lei que assegura de 30% a 70% a participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral vigente), essa dinâmica pouco tem contribuído para melhorar a atuação e a chegada das mulheres aos cargos do governo brasileiro. De acordo com o site Politize, o percentual de mulheres no poder ainda é baixo e permanece quase o mesmo, desde 1940. O Brasil configura entre os piores no ranking, no que diz respeito a essa questão.
Celina Guimarães, uma professora do Rio Grande do Norte, foi a primeira mulher brasileira a ter título de eleitor e direito de votar, isso em 1927. Durante o governo de Getúlio Vargas, em 1932, foi que as mulheres puderam se candidatar a cargos políticos. Nas eleições de 1933, a doutora Carlota Pereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira.
Parabéns a todas as mulheres, independentemente da sua sigla partidária, raça, cor, religião, estado civil, posição social. Vocês são a força do mundo! E que possam sempre serem protagonistas de suas vidas e agir unidas na construção de políticas públicas e melhorias.
Parabéns especial também as nossas vereadoras, que representam a participação feminina no cenário político ipiranguense.
As origens
O chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, tendo sua origem em 1909, na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos. Na época, as jornadas das operárias americanas chegavam a 16h por dia, 6 dias por semana e, não raro, incluíam também os domingos.
Arte e redação: Comunicação CMIP